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sexta-feira, 13 de maio de 2011

historia da escola

Ledy Anita Tevisol Brescancin

            Ledy Anita Trevisol Brescancin nasceu em 01 de julho de 1938, no município de São Domingos do Sul, Rio Grande do Sul.
            Viveu sua infância até os 6 anos em São Domingos do Sul, mudando-se para o município de Ciríaco/RS, onde passou sua juventude juntamente com sua família.
            Ainda muito jovem, começa sofrer com problemas. Aos 13 anos se defronta com o primeiro obstáculo de sua vida, a perda da audição. Porém esse fato não impediu que ela seguisse em frente, com otimismo e perseverança, buscando a realização dos seus sonhos.
Seu sonho era se tornar professora, mas devido as suas limitações vividas pela surdez, não foi possível realizá-lo. Mesmo assim estudou até o 5º ano, não dando seguimento aos estudos, pois na época não havia escola, nem local, na redondeza que trabalhasse com alunos especiais, sendo assim ficou prejudicada em seus estudos.
Ledy resolveu prosseguir traçando para ela outros sonhos, e um deles foi à construção de uma família, sendo o escolhido para ser seu companheiro o jovem Vicctorino Brescancin, alfaiate da cidade.
Casou-se com Victorino Brescancin no dia 11 de abril de 1961. Desta união conjugal nasceram três filhos: Iole Beatriz, Dimorvan Alencar e Sionara Maria.                Sua preocupação principal passa a ser de dar aos filhos carinho, bem estar e, principalmente a instrução. Apesar de seu problema, isso não a impedia de realizar as tarefas domésticas e de mãe naturalmente, sempre os orientou no caminho da justiça.
            A vida na família se apresentava difícil. Com situação financeira precária ela busca contribuir nas despesas domésticas indo à busca de emprego. Consegue trabalho na Prefeitura Municipal de Ciríaco, como servente. O período em que trabalhou foi de 1964 a 1967. Deixando as atividades para melhor atender a família, dedicando-se apenas aos afazeres de casa e criação dos filhos.
            Foi então que, com 41 anos ganhou seu primeiro aparelho de surdez, o que transformou completamente sua vida, mudando a sua maneira de ser e perceber as coisas ao seu redor, também na maneira de se relacionar com as pessoas. Para sua alegria e felicidade pode ouvir a voz de seus filhos, esposo, familiares e amigos.
            A essa grande alegria de sua vida somou-se a de ver seus filhos estudando, e buscando formação no ensino superior.
            Aos 49 anos, essa rotina teve que ser interrompida, pois moléstias começaram a surgir. Sofre o 1º AVC em 12 de maio de 1988 o que a limitou muito em suas tarefas, tornando-a totalmente dependente de seus familiares.
            Desde então uma sucessão de problemas de saúde lhe acometera. A enfermidade se prolongou por 17 anos, com períodos de melhoras, recaídas, balbucios, gestos e olhares, tentando se comunicar e fazer com que as pessoas a entendessem, tendo sempre a presença incansável do esposo, que a cuidava com muita dedicação.
            Mesmo assim, o sorriso era constante em sua expressão facial, não se deixando abater totalmente. Quando o AVC roubou-lhe a fala procurava expressar-se em gestos e atitudes demonstrando que valorizava a família e que queria preservar os valores básicos e fundamentais da mesma.
            Veio a falecer em 18/07/2005, vitima de complicações de AVCs sofridos.
Apesar das contradições que a vida lhe acometeu, sua vida serve de exemplo. Deixou lições de persistência, perseverança, justiça e luta a todos os que a conheceram e tiveram oportunidade de desfrutar de sua convivência. Por ser uma mulher com uma lição de vida exemplar, passou para seus filhos exemplo de uma vida digna.
Seu filho Dimorvan Brescancin hoje sendo o atual prefeito do Município foi homenageado no dia da inauguração desta escola como o nome de sua mãe, sendo uma grande surpresa para ele, passando então se chamar Escola Estadual Ledy Anita Brescancin.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

historico da escola

em construção
Mensagem sobre Educação:
Para o professor nao virar bicho

Os ingredientes fundamentais para esta receita não são como muitos pensam, agradar profundamente o professor dando aquela "puxadinha" e fazendo tudo o que ele pede. O melhor é usa uma mistura, para não ficar sem graça, de massa de inteligência, fermento de responsabilidade, creme de amizade. Primeiro, deve-se utilizar a inteligência. O professor transmite conhecimentos, porém, não é o dono da verdade.
Portanto, qualquer coisa que você discordar, ou acreditar que seja errado, procure bater bem, formando uma massa homogênea de perguntas do tipo: por que aconteceu assim? Como foi isto? Eu acho aquilo, você também? Não pode deixar engrossar muito, misture suas dúvidas de leve. Outro passo é adicionar responsabilidade. Não se pode ser sempre obediente, afinal, cada um pensa de um jeito, mas para aprender é preciso ser organizado. Então junte, em medidas proporcionais, o que gosta de aprender, aos poucos, com um jeito próprio de aprender, depois adicione os pedidos do professor. Jogue no mesmo lugar onde preparou a inteligência. Deixe a responsabilidade e a inteligência descansando e faça a amizade. A amizade é muito importante para que esse tipo de receita fique boa e cresça devidamente. Esquente uma boa dose de solidariedade entre seus colegas, para que fiquem bem ligados uns aos outros.
Assim que estiver bem gostoso, faça o seu professor experimentar o que significa esta união entre os colegas. Traga-o para participar, assim ele estará mais consciente dos problemas da turma. Agora a parte final. Pegue a massa de responsabilidade e inteligência e recheie com amizade. Sirva bem quentinho. É ótimo não só no dia dos professores, dia 15 de outubro, mas em todos os dias do ano! Bom apetite!
Autor: Desconhecido

Mensagem sobre Educação:
O professor e a semente da educaçao

Quando lançamos uma semente na terra juntamos a ela a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta. Da planta, o fruto, e do fruto, novas sementes.
Toda semente carrega em seu bojo uma planta dormindo.
É fantástica a lição da semente.
A educação também é assim. A gente planta, planta sempre, mas não pode exigir que a planta venha amanhã.
Leva tempo para que uma planta se desperte do sono no berço da semente. Nem sempre é possível colher o que se plantou.
As coisas caminham devagar. As coisas nem sempre acontecem a curto prazo.
Mas é preciso acreditar e plantar com a certeza de que mesmo a longo prazo, a semente germinará.
Autor: Desconhecido